SAIBA, COM CERTEZA, QUE DEUS EXISTE!

A existência de Deus tem sido, sem dúvida, muito questionada ao longo do tempo, e muitos cristãos ficam numa espécie de beco sem saída quando são atacados por teorias sem fundamento sólido, as quais visam contestar a existência sublime do Criador e Arquiteto do universo. Uma citação de Norwood Russell Hanson (1924-1967), demonstra a sua incredulidade em Deus ao mesmo tempo que nos oferece uma oportunidade de analisarmos a referida citação:



Na próxima quinta-feira, de manhã, logo após o café, todos nós deste mundo seremos colocados de joelhos por uma trovoada rimbombante e ensurdecedora. A neve faz redemoinhos, as folhas caem das árvores, a terra se desloca e se curva, edifícios caem e torres desabam. O céu está iluminado por uma sinistra luz prateada; e então, enquanto todas as pessoas do mundo olham para o alto, os céus se abrem e as nuvens se apartam, revelando uma figura incrivelmente radiosa e imensa, semelhante a Zeus, elevando-se sobre nós como cem picos Everest. Ele franze o cenho de modo sombrio, enquanto os relâmpagos se projetam sobre os traços do seu rosto como que esculpido por Miquelângelo, e então aponta para baixo, para mim, e explica para que todo homem, mulher e criança possa ouvir: “Estou cheio de sua lógica engenhosa que manipula as palavras em questões teológicas. Saiba, com certeza, Norwood Russel Hanson, que eu certamente existo!”


Nota-se claramente que Hanson não acredita na existência de um Deus Criador dos céus e da terra. Assim como ele, muitas outras pessoas, classificadas por Deus como néscios e loucos (Sl 14.1), põem mais lenha no fogo da incredulidade, o que não abala aquele que professa uma fé vitoriosa no Senhor Jesus Cristo. Mas qual a causa de homens como Hanson não acreditarem em Deus? Faltam provas? – não! Faltam evidências? – não! Mas, então, por que os homens preferem permanecer na incredulidade? Creio que isso se dá por causa de um orgulho existente dentro de si, e isso me faz lembrar de uma citação do doutor em teologia conhecido mundialmente, Ravi Zacharias, descrito pelo evangelista Billy Graham como “um homem de grande percepção espiritual e integridade intelectual”. Disse o Dr. Zacharias:

“Um homem rejeita a Deus não por causa de exigências intelectuais nem por causa da escassez de evidências. Um homem rejeita a Deus por causa de uma resistência moral que recusa admitir a sua necessidade de Deus.”


Para admitir a existência de Deus, Hanson requer uma série de manifestações sobrenaturais sobre o mundo físico, o que nos atrai a atenção.



Dentre os fenômenos requeridos pelo referido ateu cita-se um deslocamento terrestre, o qual poderia resultar, certamente, em muitas catástrofes naturais. Não é um deslocamento terrestre que prova a existência de Deus, mas a permanência do planeta terra em sua órbita normal constitui-se em mais uma evidência a favor da existência poderosa de Deus. Na arquitetura perfeita do universo, o Deus Criador pôs todas as coisas, inclusive o sistema solar, nos locais exatos onde deveriam estar. A terra, por sua vez, foi constituída por Deus como o único planeta habitável. Analisando apenas o quesito temperatura, confirmamos essa verdade:



TEMPERATURAS DOS OUTROS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR



Mercúrio: 400 ºC de dia e até -200 ºC à noite
Marte: -25 ºC de dia e até -120 ºC à noite
Júpiter: cerca de -150 ºC
Saturno: cerca de -140 ºC
Urano: cerca de -210 ºC
Netuno: cerca de -218 ºC
Plutão: até -220 ºC



O que podemos, então, concluir? Que a Bíblia está certa quando diz: “A tua fidelidade estende-se de geração em geração; tu firmaste a terra, e firme permanece. Conforme o que ordenaste, tudo se mantém até hoje, pois todas as coisas te obedecem”. (Sl 119.90,91).



É também muito interessante o desejo de Hanson em ter uma declaração da parte do próprio Deus. É importante, também, termos consciência de que isso acontece todos os dias; basta abrir os olhos e ver! Na carta aos Romanos está escrito: “Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas” (Rm 1.20). No Salmo 19 está, também, escrito acerca da declaração da existência de Deus: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Sl 19.1). O que concluímos com isso? Concluímos que por trás de tudo o que foi criado existe um planejador inteligente, e que acreditar no acaso é inaceitável. Como já disse alguém, acreditar na causa natural do universo é o mesmo que acreditar que uma explosão numa tipografia resulte na formação dos volumes da enciclopédia britânica.



Existe, ainda, um outro grupo de pessoas que, com o objetivo de por em descrédito a existência do Deus Todo-Poderoso, difundem teorias e hipóteses como, por exemplo, a teoria da evolução, estabelecida pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin, e a hipótese da geração espontânea, que é uma espécie de fundamento para a teoria da evolução.



A hipótese da geração espontânea estabelece o surgimento da vida através da matéria bruta ou inanimada. Segundo essa hipótese, substâncias químicas poderiam combinar-se para formar células vivas. Porém, o que o cientista americano Walter L. Bradley nos explica contraria o pensamento evolucionista e espontâneo. Segundo este renomado cientista, “um organismo unicelular é mais complicado que qualquer coisa que tenhamos conseguido recriar por meio de supercomputadores”.



Bradley, nesta mesma entrevista, explica o que deveria ter acontecido para que a vida pudesse ter surgido espontaneamente: “Essencialmente começa-se com os aminoácidos. Eles vêm em oitenta grupos tipos diferentes, mas somente vinte deles são encontrados em organismos vivos. O segredo, então, é isolar somente os aminoácidos certos. Depois, os aminoácidos certos precisam ser conectados na seqüência correta a fim de produzir moléculas de proteína. Imagine aquelas formações desmontáveis de plástico com as quais as crianças brincam. Você precisa montar os aminoácidos certos de maneira correta para finalmente obter funções biológicas”. Após ouvir essas palavras, o jornalista que entrevistava Bradley afirmou: “Isso não parece muito difícil”. Bradley redargüiu: “Não seria se você estivesse aplicando seus conhecimentos ao problema, selecionando intencionalmente e reunindo os aminoácidos, um de cada vez. Mas lembre-se, essa é uma evolução química. Ela não seria dirigida por nenhum auxílio externo. E existem muitos outros fatores complicadores a considerar, por exemplo, outras moléculas tendem a reagir mais prontamente com aminoácidos que os aminoácidos reagem uns com os outros. Agora você tem o problema de como eliminar essas moléculas estranhas”.



São muitos os fatores complicadores que surgem ao longo de um estudo sobre a hipótese da geração espontânea. Bradley continua, apresentando essas complicações: “Há, ainda outro fator complicador: existe um número igual de aminoácidos destros e canhotos, e somente os canhotos atuam na matéria viva. Agora você precisa ter somente esses aminoácidos seletos para interligar na seqüência correta. E você também precisa do tipo certo de ligações químicas, a saber, as ligações de peptídeos, nos lugares certos, para que a proteína seja capaz de dobrar-se de um modo tridimensional específico. De outro modo, ela não irá funcionar. É mais ou menos como um linotipista que pinça letras de um cesto e compõe as palavras, como se costumava fazer, à mão. Se você conduzir o processo com sua inteligência, não haverá problema. Mas se você simplesmente escolhesse as letras ao acaso e as juntasse aleatoriamente, até de cabeça para baixo e de trás para frente, então qual seria a chance de obter palavras, sentenças e parágrafos que tivessem sentido? É extremamente improvável. Da mesma forma, talvez cem aminoácidos precisassem ser reunidos de maneira correta para fazer uma molécula de proteína. E lembre-se que esse é somente o primeiro passo. Criar uma molécula de proteína não significa que você criou a vida. Agora é preciso reunir um conjunto de moléculas de proteína, talvez duzentas delas, com as funções certas, para obter uma célula viva típica”. Bradley prosseguiu: “Nos sistemas vivos, orientação necessária para juntar qualquer coisa vem do DNA. Cada célula, de cada planta ou animal precisa ter uma molécula de DNA. Pense nela como um pequeno microprocessador que controla tudo. O DNA trabalha em estreita associação com o RNA para dirigir a seqüência correta dos aminoácidos. Ele é capaz de fazer isso através de instruções bioquímicas, isto é, informações que estão codificadas no DNA”. Isso levanta uma questão obvia: de onde veio o DNA? Sobre o surgimento do DNA, explica Bradley: “Fazer o DNA e o RNA seria um problema maior do que criar proteínas. Eles são muito mais complexos...”



Sobre a teoria da evolução não necessitamos mais falar, pois as suas bases não resistem nem mesmo aos testes da própria ciência. O biólogo molecular Michael Denton disse o seguinte:



“[A teoria da evolução] ainda é, como era na época de Darwin, uma hipótese altamente especulativa inteiramente desprovida de apoio factual direto e muito distante do oxioma autocomprobatório no qual alguns de seus defensores mais agressivos gostariam que acreditássemos”.




CONCLUSÃO



Todas as evidências apontam para a existência de Deus, e não somente Hanson, como também cada um de nós podemos ter a certeza de que verdadeiramente Deus existe. Muitos têm tentado, mas não se pode refutar com teorias aquilo que acontece na prática.

Ev. Jaiton P. de Paiva

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