O FASCÍNIO DE JESUS


Charles Templeton, ex-evangelista e ex-companheiro de púlpito do evangelista americado Billy Graham, ficou muito conhecido em todo o mundo principalemente após a sua mais estranha decisão: tornar-se agnóstico. Templeton alega que algumas dúvidas intelectuais surgiram em sua mente, e após ver uma fotografia na revista life – o que muito lhe chamou a atenção – a sua fé foi totalmente dissipada. Suas palavras sobre aquela fotografia são as seguintes: “Era a foto de uma mulher negra do Norte da África. Estavam sofrendo uma seca devastadora, e ela segurava nos braços o seu bebê morto que olhava para o céu com a expressão mais desolada. Vi aquilo e pensei: é possível acreditar que existe um Criador amoroso e caridoso quando tudo que esta mulher precisava era de chuva?” Isso é o que Templeton apresenta como explicação para o seu fracasso na fé, mas quanto a isso surgem dúvidas em minha mente. Será que esse foi, realmente, o motivo que levou Templeton a perder a sua fé em Deus, ou ele escolheu perder a sua fé? Esta dúvida não paira apenas sobre mim, mas também já se fez presente na mente de Lee Strobel, pastor da Saddleback Valley Community Church em Orange County, Califórnia, que após inúmeras pesquisas para o seu livro “The Case for Faith” (A Defesa da Fé), as quais apontam diretamente para a existência de Deus, enviou uma cópia do manuscrito do seu livro para Templeton. A dúvida aumenta ainda mais quando fazemos uma reflexão nas palavras de Templeton ao ser interrogado acerca de Jesus.

A opinião de Templeton a respeito de Jesus

            Lee Strobel fez a Templeton a seguinte pergunta: “O Senhor acredita que Jesus existiu um dia?”. Sua resposta imediata foi: “Sem dúvida!”. É bastante interessante essa confissão de um dos céticos mais famosos que o mundo já conheceu, pois há teólogos modernos que afirmam que há uma grande possibilidade de Jesus jamais ter existido, mas na verdade Jesus andou sobre a face da Terra e o próprio Templeton reconhece isso.

            Lee Strobel pediu ainda que Templeton fizesse a sua avaliação sobre Jesus. Segundo ele mesmo, a expressão corporal de templeton se suavisou. Era como se repentinamente ele se sentisse relaxado e à vontade para falar sobre um velho e querido amigo. A sua voz, que às vezes revelava um lado vivo e insistente, assumia agora um tom melancílico e reflexivo. Com sua guarda aparentemente rebaixada, falava em rítmo vagaroso, quase nostálgico, escolhendo cuidadosamente as palavras enquanto discorria sobre Jesus. A resposta de Templeton foi surpreendente: Ele foi o maior ser humano que jamais viveu – disse Templeton -.  Foi um gênio moral. Seu senso ético era singular. Foi a pessoa intrinsecamente mais sábia que já encontrei na minha vida ou em minhas leituras. Seu compromisso era total e o levou à morte, para grande prejuízo do mundo. Ele é a coisa mais importante da minha vida. Eu sei que pode parecer estranho, mas eu tenho a dizer que eu o adoro.Tudo de bom que conheço, tudo de descente que conheço, tudo de puro que conheço, aprendi de Jesus. Sim... sim... e de severo! Olhe para Jesus. Ele vergastou pessoas. Ficou irado. As pessoas não pensam em Jesus dessa maneira, mas não leram a Bíblia. Ele possuía uma ira justa. Importava-se com os oprimidos e explorados. Não há nenhuma dúvida que tinha o mais elevado padrão moral, com a mínima duplicidade, a mais profunda compaixão por qualquer ser humano na história. Existiram muitas outras pessoas maravilhosas, mas Jesus é Jesus.

            Lee também lhe perguntou: “Faria bem o mundo em imitá-lo?”. A resposta de Templeton foi a seguinte: “Oh, por Deus, sim! Eu tenho tentado e tentar é o máximo que posso fazer... agir como creio que ele agiria. Isso não significa que eu posso ler a sua mente, porque uma das coisas mais fascinantes a respeito dele foi que freqüentemente fazia o oposto do que era esperado. No meu entendimento é o ser humando mais importante que já existiu. E seu eu puder colocar dessa maneira, eu... sinto falta... dele!

            Nesse momento da conversa, lágrimas inundaram os olhos de Templeton. Girou a cabeça para baixo tentando esconder o rosto para que Lee Strobel não o visse. Seus ombros estremeciam enquanto chorava... O que estava acontecendo? Por que um homem tão cético como Charles Templeton sente falta de Jesus? Por que chorou ao confessar que sente falta de Jesus?

            Diante de tudo isso, gostaria de citar a minha última pergunta neste artigo: “QUEM É ESTE JESUS, QUE ATÉ OS MAIS CÉTICOS SÃO FASCINADOS POR ELE?”.

Ev. Jaiton P. de Paiva

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Um comentário:

Walter Filho disse...

Paz irmão Jailton,

Jesus é a melhor coisa que pode acontecer na vida de alguém. Verberam em um hino famoso de um time de futebol que uma vez torcedor daquele time, sempre toecedor.

Se alguém em um determinado momento de sua vida se entrega a Jesus, marcas profundas são feitas no âmago do seu ser, que não se podem mudar. Por isso faço uma paráfrase do aludido hino: "Uma vez de Jesus, sempre de Jesus".

Com essa afirmação não estou querendo abonar a falaciosa doutrina de "uma vez salvo, salvo para sempre", mas quero dizer que quando conhecemos um pouco pelo menos de Cristo, marcas profundas e inegáveis do agir Dele em nós permanecem, e não temos como rejeitar isso.

Chegará um momento em que todo joelho se dobrará perante esse nome maravilhoso. E pelo visto, muitos céticos já estão começando a "sentir o drama".

Obrigado pela visita em meu blog. Navegando na grande rede, sentimos o sabor do sal da terra em alguns blogs. O seu, irmão Jailton, é um deles.

Estou te seguindo também. Visite o blogdowaltim.blogspot.com, será um enorme prazer ler seus comentários.

Nele,
Walter Filho